quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

o mestre e o discípulo

O rapaz muito observador e em certo momento a observar a obra de seu mestre, veio a lhe perguntar, por que em todos os seus quadros sempre tem um barquinho, uma pessoa caminhando ou mesmo uma casinha. Onde então respondeu o mestre:Minhas telas formam imagens desiguais, cheias de tumultuosos personagens. Semelhante a uma casa feita sem plano e à qual se fossem acrescentando peças ao sabor da necessidade do momento - mas sempre levando em conta a beleza e a harmonia do conjunto.Esse efeito talvez tenha vindo do fato de querer reunir numa mesma tela personagens de obras anteriores separadas em um mesmo espaço.Desse modo minhas obras são uma espécie de estuário. Considero os elementos que povoam as minhas obras as melhores imagens e cenas de toda a minha vida. Imprimi em minhas telas esses personagens com tanta fé, afeição e interesse que talvez tenha me descuidado por completo da composição, passeio pela cidade atento a todas as imagens,sons,cheiros e ambientes, talvez tentando explorar todos os meus sentidos.Entrego a interpretação dessa tendência aos psicanalistas, que parecem saber explicar tudo ou quase tudo. Porém da as obras um selo de autenticidade - coisa que nunca depende apenas do estilo ou da técnica. Que as obras sigam os seus destinos! Como na historia do corcunda de Notre Damer, os deformados também têm o direito de viver. Quanto ao artista, uma das regras principais do seu jogo é nunca explicar demais.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Delmoreno o Cirurgião da Tatuagem - The Surgeon's Tattoo

Delmoreno o Cirurgião da Tatuagem - The Surgeon's Tattoo Delmoreno esta sendo considerado o Cirurgião da tatuagem. Ele diz: Quero ser o cirurgião da tatuagem, estou me especializando em coberturas perfeitas de tatuagens mal feitas, as chamadas tatuagens de cadeia. Não gosto de ver nada mal feito, principalmente quando meche com o alto estima das pessoas, a pele é única roupa que você não pode trocar todos os dias é o seu cartão de visitas.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

terça-feira, 12 de abril de 2011

terça-feira, 17 de agosto de 2010

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A deselegância do ministro da Cultura






Paulo Coelho

No mês de março de 2008, quando minhas editoras no mundo inteiro resolveram dar uma festa comemorando cem milhões de exemplares vendidos, enviei um convite ao então Ministro da Cultura, Gilberto Gil. Uma festa dessas, além de ser um marco simbólico para o escritor, representa também uma oportunidade única para um ministro entrar em contato com mais de cem profissionais da área, e aproximadamente 300 jornalistas do mundo inteiro. Posteriormente entrei em contato com o Presidente Lula que, muito gentilmente, e com bastante antecedência, explicou que estaria na mesma ocasião recebendo um prêmio na Espanha.

Gilberto Gil deixou o Ministério, sendo substituído por Juca Ferreira, que também confirmou sua presença. Duas semanas atrás recebemos um comunicado da Embaixada do Brasil na Alemanha, com a programação oficial do ministro. Ontem eu jantava com um jornalista brasileiro, quando o ministro me telefonou. Para minha surpresa, disse que precisava cancelar sua presença em virtude de um encontro com outros ministros da cultura que seria realizado na mesma época. Ao ver minha reação de espanto, disse que “tentaria remanejar sua agenda”.

Não estou aqui para duvidar da palavra de um ministro do governo. Entendo que esses encontros são normalmente organizados com muita antecedência; hoje mesmo procurei informações a respeito com pessoas ligadas a Ministérios da Cultura em outros países, e não encontrei absolutamente nada.  Como confio no meu país, e um ministro é responsável pelo que diz, ele deverá dizer onde este encontro terá lugar, porque já sabemos quando – dia 15 de outubro.

O que entendo, isso sim, é a completa e absoluta falta de respeito comigo, com meus editores nacionais e internacionais, com a Feira de Frankfurt – já que sua presença tinha sido anunciada – e com os meus leitores.

Isso em nada muda minhas atividades durante o maior evento literário do planeta. Continuarei abrindo a Feira de Frankfurt, como escritor convidado, junto com o Presidente da Feira e o Presidente do Estado de Hessen. Continuarei com a minha festa – que contará também com a presença de Gilberto Gil, mas já na condição de amigo. Continuarei recebendo, durante a festa, o diploma oficial do Livro Guinness de Recordes, como o escritor vivo mais traduzido do mundo.  Continuarei recebendo no prêmio de Cinema pela Paz, durante o evento, por causa de um projeto realizado junto com meus leitores. Para a comunidade literária internacional, a ausência do ministro da Cultura do Brasil passará completamente despercebida. O que lamento é não poder, mais uma vez, tentar ajudar a literatura brasileira colocando o ministério da Cultura em contato com dezenas de editores que podiam, pelo menos, se interessar por algum dos excelentes autores que temos em nosso país. Lamento que jornalistas do mundo inteiro não tenham acesso ao que o ministro teria a dizer.

No Novo Testamento, Jesus conta a parábola de alguém que convida seus conhecidos para um banquete, e todos estão ocupados; quando o servo volta, o dono da casa pede então que convide os mendigos, os desempregados. Portanto, não quero que o ministro mude sua agenda – já não me interessa mais sua presença e de seus convidados. Quero apenas que me devolva o convite; será entregue ao primeiro mendigo ou desempregado que passar na porta. Pelo menos, ele se divertirá um pouco. E eu me esforçarei o máximo para mostrar a todos  – como aliás sempre faço em eventos – que a literatura brasileira vai muito além do meu trabalho. Sem a ajuda ou colaboração de um ministro deselegante, que cinco dias antes da festa, depois de seus assessores e da embaixada brasileira confirmarem sua presença em vários emails, descobre que tem outro compromisso na sua agenda.

Da conversa




Autor: paulo coelho

O guerreiro da luz conversa em voz alta consigo mesmo. Não tem medo de parecer louco.

Por isso, o guerreiro fala em voz alta consigo mesmo quando está sozinho.

No começo, percebe como é difícil abrir a boca e falar. Pensa que nada tem a dizer, que vai ficar repetindo bobagens sem sentido.

Mas se arrisca. Todo dia conversa em voz alta consigo mesmo, nem que sejam cinco minutos. Repete coisas sem sentido, fala bobagens.

Até que, de repente, percebe uma mudança nesta voz. E começa a entender que está canalizando uma sabedoria maior. Neste momento, o guerreiro da luz penetra na alma do mundo, e conversa com seu anjo. O anjo lhe dá todas as informações que necessita, se o guerreiro tiver Fé.

Retrato a Grafite

Atelier Coletivo





Retrato a Pastel por Encomenda


O atelier


Pintores ao Ar Livre



Prisma de misturas


Grafite também é Arte







Feiras de Arte participe e divulgue as suas Obras


Minha Capa de Portfolio_2006




Barreira Anti-Gatos
















Cidade do Paraná cria forma surpreendente de se defender de gatos
Quarta-feira, 08/10/2008

Resumo: Em Uraí, no Norte do Paraná, os moradores colocaram garrafas de plástico para impedir que os gatos invadam as casas. O improviso também ajuda a evitar que pássaros sejam devorados pelos bichanos.